segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Renovando meu sim...


Hoje completo 1 ano de casamento com uma pessoa que simplesmente me completa. E acho que não seria correto da minha parte não testemunhar esse momento em nossas vidas. Por isso resolvi postar aqui e, quem sabe, buscar uma forma de traduzir a alegria que estou sentindo.

Já disse o Pe. Fábio – “Casamento não é mágica”! Hoje eu posso dizer: casamento também não é Conto-de-fadas. Aqui não tem varinha de condão não! Hora a gente é cinderela, ora simplesmente abóbora mesmo. Mas venho testemunhar que com Jesus e Nossa Senhora, casamento é uma benção inexplicável!

Lembro-me bem do medo que tomou conta do meu coração quando o Mocinho falou em casamento pela primeira vez. Eu me peguei pensando se estava pronta para isso, se meu coração estava preparado para enfrentar todo tipo de situações e não mais poder deixar um assunto para ser resolvido no dia seguinte, ou no fim-de-semana seguinte. Porque não é somente o fato de ter que resolver na hora, mas também o de resolver com amor, de não deixar situações cotidianas (como uma toalha molhada em cima da cama, por exemplo) nos desviar do caminho do amor e do respeito que Deus traçou para nós.
Com oração e confiança em tudo que já tínhamos passado para chegar onde estávamos, eu topei. E daí em diante quantas alegrias... nem consigo contar. Eu até começo mas quando vejo já estou chorando e agradecendo a Deus... até já desisti.

Casar vale muito a pena! Dividir sonhos e cobertores me faz perceber que tenho uma bela tarefa todos os dias: a de tornar o Mocinho mais feliz. Mas não só isso. Me faz ver o quanto ainda tenho que crescer e melhorar... ser mais amiga, mais companheira, mais namorada, mais agradecida e as vezes até mais brava... mas nunca Palmeirense (ai, escapou).

Tá parecendo um Conto de fadas? Não é mesmo. As vezes a gente tem que engolir seco, fechar a porta do guarda-roupa bem devagarzinho, mesmo tendo vontade de bater e extravasar o nervoso, mudar o canal da TV ou desligar o vídeo-game. E as vezes a gente nem consegue esconder e daí perdemos uma bela oportunidade de manter a paz sentadinha lá no sofá da sala.

Eu recomendo! Mas só recomendo se nesse casamento houver espaço para a fé, para Jesus, Maria e José.

Mocinho, é muito legal descobrir um pouco mais de você a cada dia. Aprender a interpretar seus gestos, conhecer seu humor, seus momentos. Ver a forma como você cuida de mim, se preocupa com a minha saúde, fiscaliza a minha alimentação, percebe meu cansaço e lá no final do dia, me agradece pelas camisas passadas, mesmo quando elas não estão tão bem passadas assim. Seu esforço em sempre ser uma pessoa melhor me comove. As tentativas em melhorar meu humor, as pipoquinha da sexta-feira, o nervoso quando seu time perde ou quando alguma coisa não sai do jeito que você planejou só me fazem ter certeza de que foi Deus quem escolheu você para mim. E entregar os sonhos que temos nas mãos de Deus, como fazemos hoje, só me faz ter certeza de que ainda comemoraremos muitos aniversários juntos. Sempre juntos...

Amo você!

sábado, 4 de outubro de 2008

Papa afirma que uso de anticoncepcionais nega o objetivo do casamento

03.10.2008 - O papa afirmou hoje que os anticoncepcionais negam o objetivo do casamento, que - segundo ele - é ter filhos, e assim se mostrou partidário dos métodos naturais "que permitem ao casal determinar os períodos de fertilidade".
Bento XVI afirmou isto na mensagem que enviou a um congresso realizado em Roma para comemorar o aniversário de 40 anos da promulgação por Paulo VI da encíclica Humanae Vitae.
"A possibilidade de procriar faz parte da total entrega dos cônjuges. Qualquer forma de amor tende a divulgar a plenitude com que se vive e o amor conjugal tem um modo próprio de se comunicar, que é gerar filhos", declarou o líder católico.
Ele acrescentou que "excluir" esta dimensão "por meio de ações que impeçam a procriação significa negar a verdade íntima do amor conjugal".
A este respeito destacou o parágrafo da Humanae Vitae que diz: "Caso não queira se expor à mercê dos homens a missão de gerar a vida, deve-se reconhecer necessariamente limites - que não se podem evitar -, à possibilidade do domínio do homem sobre seu próprio corpo e suas funções, limite que nenhum homem - mesmo privado ou revestido de autoridade - pode infringir".
O líder católico afirmou que os filhos são um "dom, que é necessário acolher com responsabilidade generosa para com Deus".
O papa reconheceu que na vida de muitos casais há "graves" momentos que "aconselham distanciar o nascimento dos filhos ou inclusive suspendê-lo" e neste ponto defendeu o uso de métodos contraceptivos naturais.
"Nesse momento o conhecimento dos ritmos naturais da fertilidade da mulher é muito importante para a vida do casal. Estes métodos que permitem ao casal determinar os períodos de fertilidade lhe permitem administrar o que Deus inscreveu sabiamente na natureza humana, sem alterar o íntegro significado da entrega sexual", declarou o papa.
Além disso, o bispo de Roma "encorajou" os cientistas a prosseguirem suas pesquisas nesta área, "com o objetivo de prevenirem as causas da esterilidade, de forma que os casais estéreis possam procriar no respeito de sua dignidade pessoal e daquele que vai nascer".
Bento XVI criticou que muitas pessoas da sociedade atual, "entre eles muitos fiéis", tenham "tantas dificuldades" para entender a mensagem da Igreja, "que defende a beleza do amor conjugal em sua forma natural".
O papa destacou a obrigação de uma "paternidade responsável" e afirmou que a técnica "não pode substituir o amadurecimento da liberdade quando está em jogo o amor".

Fonte: Último Segundo

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Artigo do Cardeal Fulton Sheen: Casamento Santo

Quero falar-vos dum matrimônio que formou uma família: o de Maria e José.Para se explicar a singularidade destas núpcias, importa ter presente uma verdade: pode haver casamento sem haver união física.Isto pode verificar-se por três razões: porque os sentidos, já saciados, se tornaram insensíveis; porque os esposos, depois de se terem unido, fazem voto a Deus de renunciarem ao prazer para se dedicarem aos mais sublimes êxtases do espírito; e finalmente porque os esposos, não obstante o casamento, fazem voto de virgindade, renunciando aos direitos recíprocos.E a virgindade torna-se o fulcro desta união.Uma coisa é renunciar aos prazeres da vida conjugal pela saciedade experimentada; outra é renunciar a eles antes de se terem experimentado, para formar apenas uma união de corações como nas núpcias de Maria e José.Eles uniram-se como duas estrelas que nunca se conjugam, enquanto as suas luzes se cruzam na atmosfera.Foi um enlace semelhante ao que se dá na primavera entre as flores que irradiam conjuntamente os seus perfumes; melodia formada pela fusão de sons de instrumentos diferentes.Os esposos, renunciando aos seus direitos recíprocos, não destroem a essência do matrimônio, pois, como diz Santo Agostinho: "A base dum casamento de amor é a união dos corações".Isto sugere uma pergunta: por que foi necessário o casamento, se Maria e José fizeram voto de virgindade?José era velho ou novo?O casamento era necessário, não obstante o voto de virgindade, para preservar a Virgem de qualquer sombra, enquanto não chegasse o momento, para Ela, de revelar o mistério do nascimento de Jesus.Julgou-se então, que Nosso Senhor era filho de S. José. E assim o nascimento de Cristo não foi exposto ao sarcasmo do povo, nem foi motivo de escândalo para os fracos na fé.Deste modo, a pureza de Maria pôde ter em José um testemunho e bem valioso.Porém, todo o privilégio de graça deve ser correspondido. Maria e José haviam de vir a pagá-lo com a sua maior dor.O Anjo não lhe havia mandado revelar a obra do Espírito Santo realizada nela, e Maria calou-se. José, não sabendo como explicar o fenômeno, pensou em repudiá-la.Nossa Senhora revelou outrora a um santo: "Nunca experimentei angústia mais intensa, depois da do Gólgota, do que as dos dias em que, com pesar meu, tive de desagradar a José, que era um justo".José, não podendo compreender o sucedido, sofria: sabia que Maria tinha feito, como ele, voto de virgindade, e portanto, reputando-a acima de toda a suspeita, não queria considerá-la culpada.Que havia ele de pensar?A surpresa de José era comparável com a de Maria, quando, no momento da Anunciação, perguntou: "Como pode isso acontecer, se eu não conheço homem?"Maria queria saber como podia ser virgem e mãe; José não sabia como podia ser virgem e pai.E o anjo explicou-lhe que só Deus tinha o poder de fazer isso; não a ciência humana. Só os que entendem as vozes dos anjos podem penetrar este mistério.Como José queria repudiar secretamente Maria, o anjo levantou-lhe o véu do mistério: de fato, apenas tal pensamento se apresentou ao espírito de José, apareceu-lhe em sonho um anjo que lhe disse: "José, filho de Davi, não receies ter contigo a tua esposa Maria, porque Aquele que dela há de nascer é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho a que darás o nome de Jesus. Ele libertará o seu povo dos pecados" (Mateus 1, 20-21).E assim José, conhecendo as razões do nascimento de Cristo, pôde encontrar de novo a paz.A sua alma transbordou de felicidade ao saber que era o pai putativo do Salvador do mundo e o guarda da Mãe daquele que não cabe nos céus.Eis-nos agora na segunda pergunta relativa a José: era velho ou novo?A maior parte das esculturas e dos quadros, no-lo apresentam como um ancião de longas barbas brancas. Não há todavia dado algum histórico preciso a indicar-nos a sua idade.Se indagarmos as razões pelas quais em arte ele é representado como um velho, descobrimos que esse aspecto lhe é atribuído em virtude de assim lhe caber melhor a função de guarda da virgindade de Maria.Mas a arte fez de José um marido casto e puro, mais pela idade do que pelas virtudes.É como admitir que a melhor forma de representar um homem que nunca roubará é imaginá-lo sem mãos.Esquece-se acima de tudo que nos velhos podem arder os mesmos maus desejos que nos jovens. Temos um exemplo em Suzana. Foram alguns velhos que a tentaram no jardim.Representando-se José como ancião, atribui-se maior merecimento à idade dum homem do que à sua virtude.Considerar José como puro por ser velho seria o mesmo que querer exaltar uma torrente montanhosa privada de água.Antes parece lógico pensar que Nosso Senhor preferiu para pai putativo um homem que sabia e queria sacrificar-se, e não um que fosse obrigado a isso.De resto, parece-nos possível que Deus quisesse unir uma donzela a um velho?Se Ele não desdenhou, aos pés da Cruz, de confiar sua mãe ao jovem João, porque havia de a querer, na primavera da vida, ligada a um velho.O amor da mulher determina o do homem.A mulher é a silenciosa educadora da virilidade do seu marido. Uma vez que Maria é o símbolo da virgindade e é para todos a sublime inspiradora da pureza, por que não havia Ela de ter exercido essa sua fascinação maravilhosa sobre José, o Justo?Não diminuindo a potência do amor mas sublimando-a, Ela conquistou o seu jovem esposo.Quero pois admitir que José fosse jovem, forte, viril, atlético, formoso e casto; aquele tipo de homem que ainda hoje podeis ver num prado a apascentar um rebanho, ou a pilotar um avião ou na oficina dum carpinteiro.Longe de ser incapaz de amar, ele estava em plena efervescência viril; não fruto seco, mas flor exuberante e prometedora; não no ocaso da vida, mas no alvorecer, pletórico de energia, de força e de paixão.Como nos aparecem mais belos Maria e José quando, ao contemplarmos a sua vida, nós descobrimos neles o Primeiro Romance de Amor!O coração humano não se comove diante do amor dum velho por uma jovem, mas como não nos sentimos profundamente impressionados com o amor de dois jovens cujo liame é divino?Maria e José eram ambos jovens, formosos e cheios de promessas.Deus ama as cataratas impetuosas e as turbulentas cascatas, mas estou certo de que Ele as prefere, não quando inutilizam as suas flores, mas quando, com a energia que delas emana, iluminam as cidades e quando, com as suas águas, se mitiga a sede duma criança.Em Maria e José não encontramos uma cascata de água pura, mas determinada, nem tampouco um lago de água já enxuto, mas dois jovens que, antes de conhecerem a beleza duma e a potente força do outro, a tudo renunciam, querendo entregar-se inteiramente à "paixão sem paixão" e à "impetuosa calma" de Jesus.Maria e José levaram para as suas núpcias não só os seus votos de virgindade, mas também dois corações cheios dum amor grande, maior do que qualquer amor jamais alimentado por corações humanos.Nunca um par de noivos se amou tanto.Posso perguntar-vos, a vós que sois casados: a que tendeis depois de vos terdes amado? Ao Infinito, a um eterno êxtase.Mas vós não podeis experimentá-lo na sua plenitude, porque o Infinito a que a vossa alma aspira está aprisionado pelo corpo. Isto obstrui-vos o caminho para Deus, ao qual aspirais.Mas se hoje o ato de amor não vos faz experimentar uma delícia infinita, amanhã ser-vos-á dado experimentá-la no céu.Então não será necessária a união dos corpos, porque tereis amor infinito.Eis porque disse Deus que no Céu não haverá matrimônios. Não será necessário a aparência, porque tereis a substância.Ireis vós afadigar-vos para descobrirdes um raio de sol refletido num espelho, se o podeis gozar diretamente?Pois bem, a alegria de possuir no céu, um amor eterno, sem limites, para o qual aspira o vosso matrimônio em Cristo, foi já experimentado por Maria e José.Vós tendes necessidade da união material, porque não possuís a realidade de Deus. Maria e José, possuindo Jesus, nada mais desejavam.Vós necessitais da comunhão física para compreenderdes a união de Cristo e da Igreja. Eles não, porque possuíam a Divindade.Como disse Leão XIII em termos maravilhosos: "O seu matrimônio foi consumado em Jesus".Vós uni-vos nos corpos, eles em Jesus.Porque haviam eles de procurar as alegrias da carne, quando no seu amor estava a Luz do Mundo?Em verdade, Ele é Jesus, a delícia dos corações. Estando Ele presente, nada mais conta.Do mesmo modo que marido e mulher, inclinados sobre o berço do seu menino recém-nascido, se esquecem de si mesmos, assim Maria e José não tiveram outro pensamento senão Jesus.Amor mais profundo nunca houve nem haverá jamais sobre a terra.Não alcançaram Deus através do seu amor recíproco, mas, tendo-se dirigido primeiramente a Ele, sentiram depois esse grande e puro amor um pelo outro.José renunciou à paternidade no sangue, mas encontrou-a no espírito, pois tornou-se pai putativo de Jesus.Maria renunciou à maternidade, e encontrou-a na sua própria virgindade.Ela foi como o jardim fechado em que nada pôde entrar senão a Luz do Mundo, que nada teria quebrado para entrar, exatamente como a luz do dia que penetra numa sala sem quebrar os vidros.Dedico esta transmissão a todos vós os que sois casados cristãmente e a todos os que um dia hão de ser admitidos ao grande mistério do amor.Sirva o exemplo de Maria e José para vos fazer comrpeender que o maior erro dum par de noivos é o de suporem que duas pessoas são suficientes para se desposarem: Ele e Ela.Não! São necessárias três: Ele, Ela, Deus: José, Maria, Jesus.Poderei pedir-vos a vós, marido, mulher e filhos, que rezeis em comum, em homenagem a este amor perfeito da Sagrada Família, um rosário todas as noites?Todos os casais que eu tenho unido em matrimônio vos podem dizer que foi sempre esta a minha recomendação: rezarem todos em comum.A oração duma família unida é mais aceita a Deus do que a se faz individualmente, porque a família representa a unidade da sociedade.O Cristianismo é a única religião que tem um caráter familiar, porque tem origem numa Mãe e num Filho.Enquanto vós rezardes todas as noites o santo rosário com a vossa família, Nossa Senhora revelar-vos á o segredo do Amor e talvez vos segredeis entre vós: "Amo-te, não segundo a minha vontade, mas segundo a de Deus".Se no amor tu me procurares a mim somente, não encontrarás nada; mas se através de mim procurares Deus, encontrarás tudo, uma vez que, repito, é necessário sermos três para amarmos: tu, eu e Deus!No amor de Jesus!
Dom Fulton J. Sheen - EUA(O processo de beatificação de D. Fulton Sheen, está em andamento). (Gentileza Wilmor)
Fonte: www.recados.aarao.nom.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Comunicação pobre, relacionamento vazio

Situações mal resolvidas apenas tornam nosso convívio frio
A+A-
Encontrar a pessoa certa - que corresponda exatamente a tudo aquilo que gostamos ou não de fazer e que entenda perfeitamente nossos sentimentos diante de uma situação contrária - pode parecer ideal, mas pouco provável.
Cada indivíduo tem uma resposta diferente para determinada situação. Conhecer nossos limites e controlar as fraquezas de nossos temperamentos pode ser a “pitada” certa para dar equilíbrio aos nossos relacionamentos.
Muitas vezes, dentro do convívio do casal, vai acontecer algo que nos tire do sério. Nessas horas, as circunstâncias podem nos levar a atitudes tempestivas, as quais trarão à tona um comportamento pouco conhecido pelo nosso cônjuge. Por isso, saber que ninguém é um “super-homem” em virtudes ou uma “mulher maravilha” em compreensão nos permite conhecer as “misérias” do outro; e isso faz parte dos desafios de uma vida a dois.
Na partilha das realidades da vida conjugal percebemos as particularidades de temperamentos do cônjuge. Freqüentemente, ouvimos alguém dizer que, por medo das reações do outro diante de certa circunstância, preferiu se calar em vez de expor suas idéias e reivindicações em prol da harmonia desejada.
Há pessoas que lidam mais facilmente com os desafios; outras são mais racionais ou têm facilidade para assumir a liderança das coisas, e assim por diante. Entretanto, ninguém é puramente virtude, pois também trazemos conosco nossos defeitos. Entendendo que um relacionamento acontece numa “via de mão dupla”, precisamos estar atentos para não exigir do outro somente atitudes de perfeição, quando reconhecemos em nós mesmos defeitos, os quais podem ser corrigidos com a disposição em sermos melhores por causa do outro.
Nosso cônjuge é a pessoa mais indicada para apontar aquilo em que precisamos nos empenhar a fim de melhorar nosso temperamento; o que, conseqüentemente, acaba refletindo no convívio a dois.
Não é nada agradável ouvir que cometemos um engano nisso ou naquilo, especialmente de quem amamos; afinal, nosso próprio conceito é de ser alguém irrepreensível. No entanto, um bom relacionamento traz sinais de sucesso quando o casal se dispõe a viver a honestidade, sobretudo, de maneira respeitosa na franqueza dos diálogos. As atitudes defensivas ou a recusa de conversar sobre aquilo que o outro julga importante dizer em nada ajudará no crescimento dos laços entre os casais. Num convívio em que a comunicação entre as pessoas é pobre, os vínculos facilmente se enfraquecem e favorecem a desconfiança e a falta de respeito; atropelando, quase sempre, o direito e a integridade do outro.
Situações mal resolvidas apenas tornam nosso convívio frio. Antes mesmo que escoem pelos ralos os anos de amizade e comprometimento, a melhor atitude é falar sobre aquilo que parece não estar indo bem, a fim de encontrar uma saída, juntos, para uma situação que está tirando a paz no convívio.
Quando podemos contar com o interesse e a disposição do outro para nos ajudar a equacionar os impasses, a solução não parece ser tão impossível quanto parecia ser num primeiro instante.
Assim, juntos e com a boa vontade de quem quer nutrir o amor, conseguiremos nos moldar às necessidades do outro para o comum do novo estado de vida, para o qual somos impelidos a viver.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Testemunho de nossa irmã Cris - NÃO FOI POR ACASO QUE DEUS TAMBÉM SONHOU CONTIGO!

Olá,

Neste primeiro sábado de agosto estive reunida com alguns amigos em nossa já tradicional reunião de oração mensal de casais. Iniciamos cantando, seguido de uma oração bem legal e depois um bate papo, onde nosso amigo Rodrigo perguntou a cada um qual era o seu sonho. E mesmo para aqueles que se deram conta que há muito tempo não sonhavam, todos ficaram visivelmente emocionados ao relatar aquilo que sonham e/ou já sonharam algum dia.

Em meio as indagações fomos levados a refletir sobre o que representam as conquistas que um dia sonhamos, qual peso hoje ela tem em nossas vidas, fomos levados a refletir sobre em qual proporção nossos sonhos estão ligados aos sonhos de Deus.

Percebemos quão grande é alegria de um pai/mãe que participa dos sonhos de seus filhos, vendo as conquistas e realizações alcançadas por ele. E não é diferente com o nosso Pai do Céu. Ele se alegra, se rejubila e exulta de alegria ao ver nossas conquistas e realizações, principalmente quando deixamos e/ou entregamos os nossos sonhos a Ele, quando deixamos que Ele participe dos nossos sonhos, quando abrimos as portas dos nossos corações.

Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem. (São Lucas 11,13)

E desde o início da reunião sentia em meu coração uma alegria muito grande por parte de Deus...e foi como num filme, voltando a fita e vendo o que Deus tinha sonhado para mim lá trás ...e percebi que ...

Não por acaso eu e o Macário nos encontramos quando encontramos Jesus num Encontro de Jovens com Cristo, há 15 anos.

Não por acaso, nossos laços já estavam ligados, quando pela primeira vez ele apareceu na casa dos meus pais e viu na garagem o carro que fora de seu pai.

Não por acaso, não por coincidência, mas por providência Divina fomos levados por Deus à Paróquia Nsa. Sra. Aparecida e lá convidados a coordenar a preparação para o sacramento do Crisma e juntos com amigos tivemos a iniciativa de montar o ERGUEI-VOS, o nosso Encontro de Jovens com Cristo ... hoje já realizamos mais de 10 encontros, mais de 1000 jovens já tiveram a oportunidade de encontrar-se com Deus, pelas ‘nossas mãos’.

Não por acaso a Julinha nasceu, um verdadeiro anjinho. E conseguimos realizar uma linda festa de casamento onde ela foi a daminha. E lá, mais uma vez, Deus mostrou o seu sinal de aliança conosco, quando no final da festa (que foi durante o dia, ao ar livre) surgiu um lindo arco-íris no céu.

Não por acaso decidi que quando a Júlia completasse 5 anos eu voltaria a estudar e a estudar em uma faculdade legal e assim aconteceu, na próxima semana estarei recebendo o meu diploma.

Também não foi por acaso que eu e ele, passamos pela crise dos ‘7 anos’, e foi aí que o nosso grupo MAIS QUE AMIGOS se fortaleceu, foi a partir daí que estes mesmos amigos que são como anjos em nossas vidas, nos ajudaram a superar e nasceu o nosso Grupo de Oração para Casais ....grupo este que tem sido canal de tantas Graças para tantos casais...


Não por acaso, no início deste ano nós dois fomos convidados, assim como outros membros da paróquia, a sermos Ministros da Eucaristia. A princípio não aceitei, pois estava terminando a faculdade e estava muito difícil conciliar a vida de mãe, profissional, estudante, esposa, dona de casa, dirigente do Erguei-vos e agora assumir mais este compromisso, mas o deixei a vontade para ele aceitar. Mas Deus nos queria juntos! Pois bem, tudo a seu tempo, principalmente no tempo de Deus, e, a uma semana de receber o meu diploma, aconteceu neste domingo a Missa de Investidura ... fomos nomeados Ministros da Eucaristia. Esta missa estava planejada há tempos, mas por diversos contratempos internos e não por nossa causa, mas creio que também “não por acaso”, ela aconteceu neste domingo, assim que terminei a minha faculdade. Hoje somos convidados a levar/entregar Jesus às pessoas. Jesus presente na hóstia consagrada, Jesus de corpo e sangue a todos aqueles que abrirem as portas do seu coração ...

Foi aí que percebi, acredito e sinto em meu coração, hoje mais do que nunca, que os nossos sonhos e conquistas estão intimamente ligados a Deus. Ele já tinha sonhado conosco lá atrás.....já sonhou que um dia ...juntos e sempre juntos ... seríamos ... para sempre ... Seus portadores .... portadores do Seu amor, do Seu serviço, do Seu Corpo, do Seu Sangue ... mas tudo a seu tempo e principalmente no tempo de Deus.

Desde quando nos encontrarmos (eu, Mac e Cristo), há 15 anos, naquele encontro de Jovens com Cristo, nós nunca O abandonamos e Ele nunca nos abandonou ....!


"Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha." - Mateus 7,25


Pois bem, experimente você também desta Graça! Entregue seus sonhos a Deus! Há tempos Ele sonha contigo ... com a sua felicidade!

Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. (São Lucas 12,31)



Fiquem com Deus!

C
R
I
S


Música> Nossos Caminhos (Nelsinho Corrêa)

Nossos caminhos não se cruzaram por acaso, pois Deus, no Seu carinho, te queria a meu lado. Te amo! Tu me amas! Há entre nós a mesma chama: a chama do amor. Do amor. Há entre nós a chama da fé. Cremos em Deus, fonte do nosso amor. Cremos em Deus! Deus abençoa esta nossa união. Maria, Mãe tão boa, nos estenda sua mão!

Por: Cristiane Vilar - Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Vila Nhocuné

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Amar é Uma Decisão

Amar é uma decisão
O sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa, e que pensava em separar-se.
O sábio ouviu...
Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra, e calou-se:
Ame-a Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!!
Ame-a, disse novamente o sábio.
E percebendo o desconforto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio explicou:
Amar é uma decisão, não um sentimento; amar é dedicação e entrega.
Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de Jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.
Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreende-o.
Isso é tudo. Ame!!!
A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A injustiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avaro.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te
A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor, escraviza-te
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A fé sem amor, deixa te fanático.
A cruz sem amor converte -se em tortura.
A vida sem amor...não tem sentido.

Autor: Padre Jonas Abib - Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Pedagogia do Amor

Num tempo em que aparência vale mais do que a essência e a competição impera nos relacionamentos é imprescindível falar de Amor.

Num tempo em que a esperança parece cada vez mais escassa é fundamental reavivar nossa confiança em dias melhores.

Num tempo em que os Valores que norteiam vidas são tão
distorcidos é vital levantarmos a bandeira do AMOR.

Só o Amor aponta caminhos que tornam nossa viagem pela vida mais segura, construindo pontes entre a situação atual e a desejada, razão e emoção juntas, na busca do equilíbrio necessário as nossas realizações.

O Amor é o ingrediente que agregado as nossa estratégias cria um diferencial competitivo e posiciona a
organização e as pessoas de forma ímpar.

Novos valores, novo mundo,nova era, um novo HOMEM,
vivendo num novo tempo com justiça e fraternidade.

Gabriel Chalita - Comunidade Canção Nova